Dom Sebastião de mim próprio
A mim próprio ando a guardar
E em manhã de nevoeiro
A mim próprio hei-de voltar.
Eu sou aquele encoberto
Que numa tarde sem fim
Nas areias dum deserto
Me perdi dentro de mim.
Quando virás, madrugada
Em que eu hei-de ressurgir
Dessa tarde desgraçada
Do meu Alcácer-Quibir?
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